segunda-feira, 28 de abril de 2008

Quebrando a Banca (21)


Um filme divertido, bem estruturado e inteligente.
Ben Campbell é um aluno introvertido e superdotado que cursa o MIT(Massachusetts Institute of Technology) e foi aceito na Faculdade de Medicina de Harvard, mas não tem os simbólicos 300 mil dólares necessários para pagar o curso.
Um professor do MIT recruta seus alunos mais brilhantes e os ensina o know-how a contar as cartas do Black Jack, preverendo quais cartas ainda estão por vir através de métodos matemáticos e a se comunicar através de códigos. Um sistema a princípio infalível. (Para quem não sabe, no jogo de cassino Black Jack, 21 é o número de pontos em que a banca, ou seja, o cassino ganha o seu dinheiro e você perde as apostas. Para o apostador ganhar, a soma deve ser inferior a 21). Eles vão para Vegas todos os finais-de-semana, e são seduzidos pelo estilo de vida de luxo e libertinagem. Após ganhar milhares e milhares de dólares facilmente, Ben acaba se deixando levar pelo excesso de auto-confiaça e extrapola seus próprios limites.
O filme varia de momentos divertidos a tensos com harmonia, fazendo o espectador não tirar os olhos de cada carta retirada do baralho. E lembrem-se: What happens in Vegas, stays in Vegas
Destaca-se a atuação de Jim Sturgess (Ben), guarde este nome, porque ele veio para ficar, Laurence Fishburne e Kevin Spacey.


Datalhes: o filme é baseado numa história verídica e a contagem de cartas, tecnicamente falando, não é ilegal. Pena que o meu Q.I. não é lá essas coisas.



terça-feira, 22 de abril de 2008

2 dias em Paris


Apesar da sugestão do título, Paris não é um cenário fundamental para a trama. Ao contrário de Paris, te amo e O Fabuloso Destino de Amelie Poulain, o filme poderia se passar em qualquer cidade no mundo. A trama surpreende muito. Quando se espera uma história de amor idealizada numa cidade belíssima, encontra-se um relacionamento deteriorado, cheio de crises, onde os dois se conflitam em suas opniões, desejos e manias. Ou seja, o filme mostra um casal realista, em que nem tudo é um mar de rosas e se tem que contar até 10 para não acabar com tudo.


Marion é uma francesa autêntica, que não se importa com relacionamentos passados e liberal como qualquer francesa que se preze. Jack, seu namorado é cheio de obscessões, manias e fobias. Sufoca o que Marion tem de melhor e esmaga a sua personalidade. Quando visitam a terra natal de Marion, Jack se depara com o passado dela antes de conhecê-lo, cheio de ex-namorados e casos, ficando obcecado com a idéia de ele ser apenas mais um homem na lista de Marion, tão irrelevante quanto os relacionamentos passados.
A mensagem principal do filme é clara: Não é só você que tem problemas nos seus relacionamentos. Qualquer interação humana é difícil, ainda mais uma tão íntima quanto a de um casal. Cada pessoa tem um jeito diferente de ver as coisas, cabe a nós aceitá-las do jeito que elas são ou nos esquivarmos de qualquer tipo de relacionamento, porque todos têm momentos felizes e crises. Mas apesar dos altos e baixos, sempre valhe a pena se apaixonar, mesmo que o fim seja marcado por lágrimas e arrependimentos.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

O Tempero do Amor

Mais um romence para pessoas sentimentalóides. Apesar de ser o típico água-com-açúcar onde o mocinho e a mocinha terminam juntos, o romance descreve com maestria o cenário de Roma e as receitas de sua comida passadas através das gerações. O autor leva a descrição dos pratos a um raro patamar, podendo ser comparado a O Perfume de Patrick Süskind, que descreve os aromas ao ponto de você ter a capacidade de imaginá-los mesmo sem os conhecer. Em O tempero, você degusta os sabores e as texturas dos pratos Haute Cousine a cada página e morre de vontade de ir à Itália para se aventurar nas suas cantinas e mercados. A trama não é muito dramática, mas é extremamente previsível. Um bom livro se não houver nada melhor para fazer, se possuir o coração fraco e a imaginação forte.



quarta-feira, 16 de abril de 2008

Eu Blogueira?



Interessante como boas idéias surgem ao acaso.

A idéia me ocorreu durante uma visita ao Blog da Camila, muito bom por sinal. Eu pensei:"Deve ser muito legal ter um Blog, escrever o que der na telha e, ainda por cima, ter gente para ler as abobrinhas". Após alguns minutos de divagação, a idéia evoluiu:"Eu vou poder criticar filmes e livros, fazer piadinhas, comentar notícias... Talvez dê certo".

Me empolguei e o resultado é este que apreensivamente os observa. Meu receio é que o Blog tenha o mesmo efeito do diário: na hora de escrever, tudo parece aceitável; depois, percebe-se que tudo não passou de devaneios e você se depara com a estupidez que habita a sua cabeça.

Se o efeito for o mesmo, peço desculpas pelo tempo desperdiçado. Senão, enjoy...